O preço do bitcoin sempre foi imprevisível, em dezembro do ano passado a janeiro desse ano o preço quase estagnou, voltando a volumes abaixo de US$4 bilhões por dia.
Felizmente em abril as negociações aumentaram e não houve momento significamente lento posteriormente. A partir de julho os volumes tiveram uma constância acima de US$ 10 bilhões por dia.
Mesmo após a desaceleração de dezembro e a queda dos preços, as negociações atingiram US$17 bilhões por dia nos mercados à vista.
Somado a isso estão os principais mercados de contratos futuros da CME e da Bakkt, além de volumes não reportados de trocas inovadoras de cripto-para-cripto.
Mas o dado mais interessante é justamente a atividade vista na blockchain. O Bitcoin marcou recordes impressionantes em 2019, incluindo a transferência de mais de US$8,9 bilhões em valor em apenas três blocos. A mineração também explodiu após o fim do mercado de urso, atingindo níveis reportados em 120 quintilhões de hashes por segundo.
Uma das previsões que o Bitcoin não cumpriu foi um domínio de 90% do valor de mercado. Ainda assim, o BTC ocupa mais de 66% de todo o valor de mercado do setor de criptomoedas. Isso não se deve à fraqueza do Bitcoin, mas aos altcoins que se estabelecem com fontes separadas de liquidez.